quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Chega de saudade...

Com a partida de mais uma amiga/prima/irmã/companheira e eu diria mais: De um pedaço de mim, há uma semana, me peguei num reflexivo momento em que pude comprovar o quanto minha vida é feita de saudade.
Saudade de pai, de amigos de infância, da adolescência, juventude, de irmãos na vida adulta, saudade de muita gente que se vai e deixa uma lacuna no peito. Não que eu me apegue a essa saudade ao ponto de viver tristonha, mas confesso que os primeiros dias de ausência me deixam bastante abalada, até eu retomar o fôlego e me apegar à certeza de que em breve nos veremos de novo.
Tem sido assim.
A saudade tem sido uma companheira eu diria chata e irritante, porque vira e mexe, lá vem outra despedida.E o que eu faço com tudo isso? Sigo na vida “à distância”, enviando e recebendo e-mails, postando fotos no blog, recebendo e fazendo chamadas telefônicas e procurando me aproximar mais dos que ficaram por aqui, refazendo velhos laços e construindo novas amizades, quase me acostumando com o fato de que mais cedo ou mais tarde, terei que dizer até breve a alguém novamente.

“Saudade é a endiabrada tentativa de pintar a cor do vento".