domingo, 8 de março de 2009

Aprendi sobre Efésios 4:26 e um pouco mais...

Na mesma noite após ter escrito o último post, inesperadamente, sem ninguém precisar me fazer entender, compreendi Efésios 4:26 e só então após toda explosão de ira que tive, percebi que se eu permitisse o sol se pôr sobre a minha ira, havia fugido do tênue limite que separa a ira do pecado.
E foi naquela noite que parecia ser a pior de todos os tempos, que pude tirar compaixão bem lá do fundo e desejar que DEUS abençoasse aos que estavam me ofendendo e mais que isso... Machucando quem eu mais AMO.
Após todas as crises e a busca do equilíbrio para enfim não perder a paz por completo e não atrapalhar o melhor que estava por vir rendi-me completamente numa oração que é muito mais que escrita... Muito mais que uma tentativa de desabafo, é encontro pessoal com QUEM PODE SOLUCIONAR todas as coisas.
E foi assim que naquela noite, compreendi mais sobre mim, sobre minhas limitações e sobre o quanto ainda preciso aprender a fim de não bloquear nada ao meu favor na tentativa de fazer as coisas à minha maneira.
Não tem jeito, qualquer ser humano, por melhor que seja, num determinado momento de luta e tentativa de acertar, no fim, compreende que sem DEUS para ir à frente da batalha, está perdido.




"Busco na vida tantas coisas que nem sei por que razão fortaleço minha vontade pra que tudo aconteça do meu jeito. Corro enquanto acredito, persisto até chegar ao fim pra descobrir, lá no final, que eu corri atrás do vento... O que eu preciso, os homens não podem dar, o que eu preciso, a prata não vai comprar, o que eu preciso, o mundo não pode dar. O que eu preciso, é habitar contigo, ó Deus!

(Vaidade – Heloísa Rosa)



segunda-feira, 2 de março de 2009

Ensina-me sobre Ef. 4:26.

Escrever me faz bem, mas hoje estou com muita raiva e revoltada com determinada situação, aí a escrita tem outro sentido pra mim...
Ao mesmo tempo em que posso “desabafar” e externo a fúria, cria-se um novo inimigo: a própria palavra que não pode ser dita. (E compreendida!)
No fim das contas, eu acabo não eliminando tudo aqui... Não expondo a real razão do desabafo aí nem sei mais se é bom ou ruim escrever, porque temo tornar-me vitima de minhas próprias palavras. Contraditório isso? Imagina! Hoje? Só amanhã!!

Mas vamos lá... Deixa-me escrever sobre algo que preciso aprender...

Nunca fui uma pessoa vingativa, não desejei (pelo menos conscientemente) que alguém se ferrasse diante de uma injustiça comigo. Relevei muita tirania, perdoei, esqueci e sinceramente? Não odeio ninguém. Mas certo episódio esses últimos dias tem me enfurecido profundamente e continuo não odiando quem me faz mal, mas descobri que não sou tão pacifica ao ponto de relevar o mal que fazem com aqueles a quem AMO.
Descobri que é mais fácil esquecer o mal que fazem a mim, que a quem eu quero bem.
Vai entender o fenômeno que explode dentro do ser humano nessas horas, só sei que especialmente hoje não consegui compreender como posso irar-me sem pecar... Preciso descobrir esse limite, não permitindo que sol se ponha sobre minha ira. Quero aprender, sinceramente.